És tão doce assim distante
Meu mais nobre pensamento
Mas por perto andas errante
Fazes da noite meu tormento
E ainda que no céu
Não consiga te alcançar
Ter em terra sem o mel
Me fará sempre lembrar
Que te amo assim distante
Impossível de tocar
Pois por perto, és tão humana
Impossível de amar
domingo, 29 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
friday the 13th
Amaldiçoo-te, infiel,
Me amar será tua sorte
Ter-lhe-ei como um troféu
E como preço terás minha morte
Cada dia que viver
Se lembrarás da minha dor
Serás difícil se esquecer
Que destruíste-me, o teu amor
Dar-lhe-ei um poema último
Envolto em meu coração
É teu, então toma posse
Não cabe mais a ti dizer que não
Guarde-me em uma caixa com flores
E regue sempre que se lembrar
Do teu poeta, que em meio a dores
Partiu sem nem te amar
Ponha-me junto ao teu leito
E me enfeite com um copo de mel
A única forma que tive de estar ao teu lado
Foi sendo o teu troféu
Mas com o tempo, criarás por certo
Afeto e talvez paixão
Ao invés de dor, serei proteção
Então chorarás sozinha
Por não ter me amado quando teve a chance
Deixei de ser teu abrigo
Para virar páginas de um romance
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Resignação
No guardanapo desenho o teu rosto
Com um soneto te faço em poesia
Riscando, esboço o
meu desgosto
Tu foste, só me
deixaste esta agonia
Embora não fosse o que esperavas
Nem o mais belo, ou mais compreensivo companheiro
Com certeza era eu quem mais te amava
Dos teus vassalos, seria eu o teu cordeiro
Te daria o mundo inteiro outrora
Mas hoje, isso não cabe mais a mim dizer
Tu decidiste ir embora
Resta a mim saber te esquecer
domingo, 1 de janeiro de 2012
Abandono
É o cigarro que tu
fumas
Que perturba a tua
visão?
Beber
constantemente,
Fez mal ao teu
coração?
Não sei por que me
entreguei
Esperando salvação
O amor que te amei
Era fogo, era
perdão
Mas comigo nem te
importas
De um amor tão
traiçoeiro
Era fácil dar as costas
Então vá amor
maldito
Que aos poucos eu
enterro
Esse
coração falido
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