quinta-feira, 29 de julho de 2010

Em outro sonho...



E talvez meu erro seja procurar palavras difíceis, momentos certos e pessoas perfeitas.
Aos poucos, vou inventando rostos, decorando falas e criando situações.
Como um poeta, invento amores.
Como louco, faço de conta que são meus.
Quando me entrego a insanidade e fecho meus olhos meu mundo cresce, se tranforma em algo particularmente mais interessante. Então corro por entre minhas casas pintadas de giz de cera, enfrento os dragões e te encontro, tão linda, no alto da torre, que mesmo em sonho, é inatingível.
De repente acordo, e como uma criança que cai, repito. E durmo novamente.

domingo, 4 de julho de 2010

E escrevendo me atrapalho. Brinco com as palavras, gaguejo com o intelecto. Tento fugir, parecer de novo são. Ou ao menos, consciente. Mas já me esqueci de onde guardei meu escudo. Na verdade, até minha espada já perdi. Desarmado procuro uma resposta, e temo as perguntas.
Fazendo de conta que não quero, entro, outra vez, nessa realidade inventada, procurando o que só eu conheci, e mesmo assim deixar passar.
Talvez, me encontrar não seja assim tão fácil.