Algo mais profundo que o mar, maior que o universo e, ao mesmo tempo, menor que eu mesmo.
Quem sou não é, passado para o papel não é dito em palavras. É simplesmente vivido. Mas não é só o que vivi, mas sobretudo o que aprendi com minhas experiências, cada vez mais ricas de maldade, que se consomem e se auto destroem.
Somos o que comemos, o que queremos, o que pensamos, somos tudo e não somos nada, ao mesmo tempo, e em luas diferentes. Somos o que bebemos, o que precisamos, o que falamos.
Sou mais do que pareço ser, sou a Beleza do Infinito, e a tristeza de um mar morto em sua própria lama. Sou a necessidade de um abraço, de um conselho, sou a felicidade. Mas também sou a lágrima. Sou o mais recluso, o solitário entre milhões de pessoas, que as vezes simplesmente não me interessam.
As vezes, basta dizer que não interessa o que somos.
Somos o infinito, o lindo infinito de nossos pensamentos, completo com o nosso grande mar de experiências, e vazio por tudo o que queremos ser.
Somos mesmo uma colagem de retalhos de um monte de gente, de um monte de ideias, de um monte de coisas e essa colagem vai aumentando a cada dia.
ResponderExcluirMesmo assim é possível ver de vez em quando as recorrências, aquilo que fica apesar das transformações. Não acha?
Deveria postar mais, moço!!
Um abraço!!
Consegue captar as coisas ao seu redor e transcrever com um lindo mar de versos.
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