E talvez meu erro seja procurar palavras difíceis, momentos certos e pessoas perfeitas.
Aos poucos, vou inventando rostos, decorando falas e criando situações.
Como um poeta, invento amores.
Como louco, faço de conta que são meus.
Quando me entrego a insanidade e fecho meus olhos meu mundo cresce, se tranforma em algo particularmente mais interessante. Então corro por entre minhas casas pintadas de giz de cera, enfrento os dragões e te encontro, tão linda, no alto da torre, que mesmo em sonho, é inatingível.
De repente acordo, e como uma criança que cai, repito. E durmo novamente.