quinta-feira, 31 de março de 2011

Dual

Então me digas
Quem vai te ajudar
Quando à noite
Começar a chorar,

Quando a graça
Não puder mais achar
E o caminho de casa
Precisar encontrar

Diga quem mais
Poderá suportar
Feridas constantes
No mesmo lugar

Diga quem mais
Vai te escutar
Te dar um conselho
E te abraçar

Posso não entender
Só posso escutar
Me jogar no teu mar
Não sabendo nadar

Mas vou com coragem
E vou procurar
Uma forma sincera
De te ajudar

Ainda que eu me afogue
Ainda que eu me perca
Encontre no seu mar
Algo que me esmoreça

O importante é estar contigo
O que importa é te ajudar
Dividir em ombros fracos
O que te impede de nadar

4 comentários:

  1. Ah...
    o problema eh quando o peso dividido é pesado em ambos os ombros...

    beijo, Thiago.


    Ah, postei no Jardim teu texto ^^

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  2. Algumas pessoas não conseguem suportar se afogarem no mar de outras e acabam se iludindo... por mais que isso já fosse esperado.
    Mas quem sou eu para observar isso? Seu poema me define quase que completamente... de novo. =D

    Enfim, Parabéns mais uma vez, Thii!!!
    Só você para escrever emoções nos corações alheios *-*

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. E o filho do vento traz em seus ares a essência da amizade...SIMPLESMENTE encantador...
    Sabe, você é um presente de deus, da vida...agradeço por nossa amizade...
    continue assim trazendo em seus ventos a essência do que melhor há em você. Parabens!

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