sexta-feira, 10 de junho de 2011

Entre o mel e o enxofre

Pobre criança das trevas, 
Como pode se perder assim?
Quando te vejo chorando,
Me pergunto se lembra de mim.


Será que ainda pode
Voar pelo horizonte
E molhar com suas lágrimas
O meu cabelo,a minha fronte?


Me leva para o alto
Se puder me carregar
Me ensina a ser forte
Me suspenda nesse ar


Não saímos desse inferno
Nossos pés não abandonam o chão
Nem carinho, nem esmero
Dá luz a essa canção

Um comentário:

  1. vejo neste poema uma certa impossibilidade de superação do eu lírico , o que o torna incrível, pois o poema esta entre o mel e o enxofre,a perspectiva ruim do eu lirico é o enxofre enquanto o magnifico versejar e a bela composiçao visual sao o mel do poema.

    para sempre teu fã!!!

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