Essas gotas que aceito como chuva
Nunca saciarão a minha sede, a minha vontade
Só me importa o amor, que infinito
Não seja sonho, seja então realidade
Os meus erros, eu conserto com meu sangue
E assim, eu me puno por te amar
Até não sobrar uma só gota em meu corpo
Até que enfim não queira te desejar
Caminharei descalço nessas brasas
Já permiti a esse fogo me queimar
Me entregarei, de fato, ao meu fracasso
E deixarei a minha pele definhar
Até que então esse amor, que infinito
Perceba quão terrível o meu tormento
Me banhe em um lago bem bonito
Me restaure dessas cinzas em silêncio
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