Sabedoria...
Para que o que destruiu 2011
Não persista em 2012
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Quase amor
Que me importas teus suplícios
Se a mim não
podes ter
Pode ate
domar meu corpo
Mas minh`alma
hás de esquecer
Sem cuidados,
sem promessas
Pra que mesmo
se importar?
É um querer
tão costumeiro
Que não custa
saciar
Fazer da
noite o nosso cálice
E de manha
enfim sangrar
De um
arrependimento vermelho
Que promete
abandonar
Fingindo
esquecer
Procuro
indiferença ou calmaria
Já que o amor
de uma noite
Não merece
poesia
sábado, 3 de dezembro de 2011
Queda
De tantos anjos me afastei
Ao fugir do paraíso
E procurei só em você
Morada e completo abrigo
Segurei em suas mãos
E segui esse caminho
Era um sonho, uma promessa
Uma rosa sem espinho
E quanto mais me envolvia
Mais ficava inebriado
-fazer real a fantasia
E nem me sentir culpado
E quando o vento se fez sólido
E do céu caí ao mar
Me notei tão solitário
Sem ninguém pra me salvar
A mão que me roubara do céu
Já teria me abandonado
Minha alegria se fez fel
Dizia ter se apaixonado.
E eu clamava por clemência
Pedia por liberdade
Mas escolheu manter-me preso
Eternamente na saudade
E enquanto eu me afogava
Em outro anjo se divertia
E minha lágrima de sal
Naquele mar se diluía
E em cada gole seco
Minha resignação era morrer
Abandonei meu trono acima
Faria por merecer
Mas já quando afundava
E meus pés tocaram o chão
Apareceram dois grandes anjos
Que me tiraram da prisão
E naquele mar escuro
Abandonaram meu lamento
Para sempre me salvariam,
Eu era o Filho do Vento
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