segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Rimas de uma criança triste

Te daria um amor
Que seria completa poesia
Te acordaria com meus versos
E com rimas animaria o seu dia

Seria de toda a Terra
O amor mais bem cuidado
Faria com que sempre
Estivesse ao meu lado

E te daria pela manhã
Um chocolate ou pão de mel
E agradeceria eternamente
Por ser meu pedacinho de céu

Mas, infelizmente, a fantasia
Devemos abandonar
Para que talvez, em um belo dia
A pessoa certa, enfim, encontrar

Porque não aceita meu amor
Como se fosse algo errado
Rejeita quem eu sou
E me faz sentir culpado

Esse sonho, essa utopia
Preciso abortar
Tirar de mim algo vivo
Para poder me libertar

E quando acabar
Meu coração estará vazio
Sem amor e sem sofrimento
De quem um dia
Seria meu eterno pensamento

9 comentários:

  1. o amor abordado no poma, é um amor guardado, é uma fulga do nosso momento de existencia, o que nos leva a questionar, se o amor que sentimos, devemos expressar, em um mundo rotulado de interesses, o amor puro e sigelo é despresado.
    Bela abordagem, parabens

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  2. Lindo. Pudéssemos sempre ter essa sensata lucidez diante ao amore. Mas aquilo que nos cega, nos impede, mas logo mais nos eterniza!

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  3. Respostas
    1. e como se fosse verdade es uma pessoa muito falsa,pessoal ela e falsa e esta ko e ok por causa das minhas palavras toto

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  4. linfdo lindo tbm gostei

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  5. Com que olhos tu me vês
    Da razão, do coração?
    Se me visses com olhos d’alma
    Terias ferido minh’alma então?

    Por que não disseste a princípio
    Que não passava d’uma ilusão?
    No fundo o que querias
    Era ver-me nos braços da solidão?

    Um crime premeditado
    Cometeste comigo?
    Acreditavas ter-me feliz
    A dormir com um inimigo?

    Por que carrego, triste e só
    A dor que querias tanto?
    Roubaste-me alegria e inocência
    E não vem me enxugar o pranto?

    Leviano tu foste
    Teria sido eu também?
    Ficaste com tudo
    E agora, terei a quem?

    Estarás neste momento
    A rir-te de mim, do meu amor?
    Liberta-me e ensina-me
    O que faço sem teu calor?

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