segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vaidade

Poesia, na verdade, é só saudade 
De um momento que se pretende eternizar
Minha arte, de fato, é vaidade
De mostrar que me aprovo por te amar
Meu sacrifício, toda noite, é sempre belo
São algumas rimas que escrevo pra te dar
Mas toda manhã, quando me leio
Que surpresa! 
Da ingenuidade que, às vezes, deixo me tomar 
De achar que com papel e tinta velha 

Eu mude sua forma de amar


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